quinta-feira, 29 de julho de 2010

FERIASSSSS


Arrumar as malas, olhar documentação, colocar a máquina na bolsa, dar um ultima olhada no roteiro e começar a imaginar o quanto de momentos inesquecíveis vamos viver.
Amo isso. Aguardo arduamente esses dias que parecem que nunca chegam. Mas chegam. Estou anciosa e feliz, muito feliz. Vejamos o que me espera a terra de "los hermanos".

quinta-feira, 22 de julho de 2010

ELA PROCURAVA UM PRINCIPE ELE PROCURAVA A PROXIMA...



Sou romântica.Admito. Por mais que a vida tenha testado por milhares de vezes a minha crença no amor, não consigo fugir dele como a experiencia sugere que o faça. Porém, com o tempo fui adaptando a minha credibilidade.
Não vou culpar Hollywood, mas acreditava fielmente que as pessoas se olhavam , sentiam-se apaixonadas e viviam lindas histórias. Não vou dizer que isso não aconteça, mas não acontece com todo mundo. No mundo real, acontecem viagens por tempos indeterminados assim que conhecemos alguem, surgem de paraquedas um(a) ex inconformados, surgem problemas profissionais, de saúde, famliar, surgem vários motivos para que a história não dê certo,e  a preguiça ou conformidade nos fazem acreditar que "era pra ser assim mesmo", "melhor assim", " ainda não era para ser".
Nos filmes qualquer dificuldade vira tempero pro relacionamento, aqui, no mundo fora das telas, qualquer dificuldade vira motivo para abandonar a história.
Continuo romântica e acreditando nas relações amorosas, mas naquelas em que os dois estão dispostos a vivê-las, em que se permitem, em que há respeito e honestidade ( estou falando honestidade que fique bem claro). Tem que ser dos dois lados, senão nunca vai dar certo, e tem que estar na mesma sintonia, os dois devem querer que o romance aconteça. As vezes é preciso rever alguns conceitos, mudar algumas convicções pra tentar ser mais real sem se tornar incrédulo.
Não acredito que sinos toquem, nem que toque uma musica no fundo. Acredito em duas pessoas querendo a mesma coisa, senão enquanto um estiver indo o outro sempre vai estar voltado, sempre em direção opostas.

Tem uma frase que amo do Teatro Mágico: " Os opostos se distraem, os dispostos se atraem".

domingo, 18 de julho de 2010

UM SONHO POSSIVEL

Acabei de assistir Um sonho possivel. Gostei do filme. Muito.Me emocionei com o amor que Sandra Bullock transmitia no filme. Adorei a cena em que ela mostra para as amigas preconceituosas que nao era a vida do Michael que ela tava mudando, era a dela. História marcante, bonita e emociona ainda mais por ser baseada em uma história verídica. Vale a pena conferir.

sábado, 17 de julho de 2010

TÉDIO


Quem é paraense sabe, mês de julho é o mais esperado na região. É o nosso verão. Passamos o ano inteiro esperando no minimo pelos finais de semana para aproveitar uma praia nessa época. Eu , como boa paraense, nunca perdi um verão, até esse ano.
Devido ao meu acidente doméstico em maio, só vou poder pegar um sol dia 22 de agosto, mas poderiam me dizer: aproveita a praia sem pegar sol.Porém devo informar que estou com gastrite cronica, nao posso comer qualquer coisa e principalmente, não posso tomar minhas cervejinhas. Nunca desejei tanto que um mês acabasse como agora.
Até o imaginar minhas ferias em agosto nao está adiantando, e olha que é uma viagem que desejo há anos. è complicado ver Belém numa tarde de sábado como esta, vazia, Sem um amigo pra  fazer algo, já que ou estao viajando ou curtindo com o namorado (a).
Não tenho problemas em ficar ou fazer programas sozinha, mas é JULHO, sinônimo de VERÂO aqui no Pará.
Já loquei varios filmes, já organizei minhas coisas, atualizei a leitura, fui até malhar, mas as horas e o tédio me parecem interminaveis. Enfim, a melhor coisa a fazer é aproveitar e relaxar, aceitar que esse nao foi um verao inesquecível, afinal eu aproveitando ou nao, o sol continua nascendo, e está fervendo cada dia mais, independente se estou nas praias.

OBS: saudades de Salinas, Fortaleza,  Mosqueiro, Algodoal, Rio de janeiro, até de Sao Luiz e Macapá.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

HÁ UM MURO DENTRO DE MIM ...


Observando o comportamento das pessoas percebemos que cada um cria algo que utiliza como defesa, algo para nos proteger sabe-se lá de que fantasma. Uma espécie de muro. Podemos estar agindo normalmente, até que toca o alarme sinalizando perigo, e pronto começamos como que instintivamente a nos defender do que consideramos possiveis problemas (fantasmas? medos?).
Há os que fogem em viagens, em compras, em baladas, bebidas. Fugimos para evitar esse confronto, evitar alguma sensação. Tenho várias formas de fugir, porém acabei por  me descobri irônica , aliás , descobri que muitas das minhas amigas o são também. Será que fomos adquirindo isso com o tempo? Cartola já dizia que  de cada amor herdariamos somente o cinismo, talvez também a ironia seja adquirida nas adversidades, encontros e desencontros da vida.
Essa torre de proteção nem sempre admitimos ou percebemos que temos, e o grande problema desse muro que criamos, é que acabamos por nao enfrentarmos de frente aquilo que tanto nos amedronta, daquilo que queremos tanto nos proteger. Li em algum lugar que cosntruimos muitos muros e poucas pontes. Há um certo risco nisso.
Enfrentar qualquer fantasma, por mais assutador que possa nos parecer, talvez seja o melhor caminho, talvez consigamos ficar mais leve, e principalmente nos ajude a nos conhecermos mais de perto. Vou começar a tentar exercitar a quebra dos meus muros ou pelo menos tentar pulá-los vez ou outra, respeitando também minhas limitações, afinal, nao sei se já estou pronta para ficar tao desarmada.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O Inicio do Fim

Sempre me perguntei em que instante uma história começa a acabar. Sim, pois podemos passar algum tempo com alguem, gostar daquela pessoa, e no intimo sabermos, sentirmos que aquela história, apesar de nossa insistência para que  continue, já está se encaminhando para o fim.
As vezes esse percursso rumo à separação é breve, outras vezes nao é curto ,  certos sentimentos podem fazer com que nao conseguimos admitir que estamos "dando murro em ponte de faca", ainda que no silencio temos certeza disso ou pelo menos desconfiamos.
Há um momento, uma decepção que somente se fosse possivel voltar no tempo seria sanada.  Como ainda nao é possivel voltarmos no tempo e nem sempre perdoamos sem cobranças posteriores, esse momento define o futuro fim.
Esse momento, o ato que divide a história em dois, é particular, afinal cada um sabe o que considera tolerável ou nao.  Pode ser um simples telefone nao dado num momento que era imprecindível até um comentário que jamais deveria ter sido dito, enfim, eu poderia passar a noite inteira exemplifificando, porém cada um sabe o que lhe foi imperdoável ( quantas vezes fingimos que perdoamos??).
 Me peguei pensando se nao seria melhor por fim na história assim que esse momento acontece, mas sabemos que somos humanos, e costumamos ter dificuldade de pôr fim em algo que estamos gostando, mas que isso evitaria um serie de transtornos evitaria, bem como aquela sensação de "já sei o final desse filme" iria desaparecer.

sexta-feira, 9 de julho de 2010


Ontem fui na Taberna Sao Jorge ( o bar da Walda). Amei. Já havia ido no antigo algus anos atras e adorava, mas este novo, me encantou mais ainda. É uma mistura de objetos, um clima descontraído. Nao sei se era só uma exposição, homenagem ou se faz parte da decoração ( tenho que ir lá mais vezes para confirmar), mas haviam varios objetos, quadros e uma cama remetendo a figura de Frida Kahlo, e eu que sou apaixonada pela história tive vontade de morar no bar. Teve inclusive duas moças dançando tango, para finalizar a noite.
Quero voltar inumeras outras vezes na Taberna. e muitas outras.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

SAUDADES PRA SEMPRE


Tinha acabado de completar 19 anos quando ele morreu. Eramos muito novos, incrivelmente imaturos, mas encantados um com o outro. Lembro-me de uma vez na porta de casa, ele me olhou nos olhos e afirmou, sem nem duvidar, que era muito cedo para sentirmos o que sentiamos.
Na verdade nós mais sentiamos do que falavamos, achavamos que sabiamos o que nunca declaramos. Como falei ainda pouco, eramos muito jovens, acreditavamos que as oportunidades seriam eternas e que não demonstrar sentimento era demostração de fortaleza.Como a juventude pode ser idiota as vezes.
Lembro dos ultimos momentos em que nos falamos, lembro de no dia em que por puro orgulho nao aceitei que seu melhor amigo me desse o numero do telefone da fazenda em que ele passaria as ferias. lembro do sonho que tive no dia em que ele foi embora pra sempre: ele vinha na minha direção e eu disse depois falo contigo.
Nunca mais pude ouvir sua voz. Nunca mais sonhei com ele. Que mania é essa que temos de deixar tudo pra depois?
 Não me perdoo por nunca ter dito o que sentia, mesmo que nosso olhos na época revelassem para qualquer estranho o quanto nos importavamos  um com o outro. Desde daquele momento tenho um cuidado extremo ao falar com as pessoas, penso duas vezes antes de dizer qualquer coisa que possa vir a feri-las, e fico arrasada quando nao consigo me segurar. Mas principalmente não cometo mais o crime de me calar, de nao dizer um "eu te amo" ou " gosto de você". Nunca saberemos a ultima vez que veremos alguem que gostariamos de ver pra sempre. Eu sinto saudades dele, muitas.