quinta-feira, 18 de outubro de 2012

MAIS SILENCIO

Há um ano que o único ruido que escuto pertence a esse silencio que nos sentenciamos. Incrível como tua voz ainda ecoa antes de eu dormir ou quando acordo domingo pela manhã. Ainda me pego, confesso que cada vez mais raramente, acordando de madrugada pra ter certeza que não tem nenhuma mensagem tua ou uma ligação em que me cantarias Julio Iglesias com aquela voz que só os bêbados conseguem ter. É só algo inusitado invadir minha rotina que penso em te ligar , e entao dou um sorriso pois lembro que nem teu numero tenho mais, minha memoria o apagou, aliás teu cheiro também saiu das minhas lembranças, na verdade o cheiro que ainda me permito sentir que sei que me remeterá a recordações é o cheiro daquele sabonete que sempre tinhas no teu banheiro. Algumas musicas parei de escutar, algumas ruas voltei recentemente a usa-las, pois junto com essas musicas e ruas a tua ausência grita desesperadamente. As vezes penso que seria bom te ouvir mais uma vez, nem que fosse um "bom dia" timido ,talvez fizesse menos barulho do que esse nunca mais que sabemos que é pra sempre.

Um comentário:

  1. Habito aonde me deixer perder
    no escuro de qualquer lugar;
    Dos teus olhos desobriguei
    da promessa de um dia chorar

    Ouço em mim um lamento;
    num passo de escuridão
    lagrimas se perdem na agua
    e oculto um passo em vão

    Pois a minha solidão é tua
    A minha solidão é tua alegria
    Tua agonia é o vicio de viver em paz;

    E as asas da inquitação, conforme o meu coração
    fundiu-se e me diz que sou sozinho
    anfibio morto pelo caminho
    com medo de agua, com medo daquele escuro

    É esse teu tempo tiroide.. Tudo interno de ti..
    Perdeu-se como carangueijo em lama
    Mas que lambe e inflama
    tua boca infame
    doente de mim!!

    Beijos amiga! linda postagem

    seu amigo antonio presença
    poema - "claridade"
    livro- aquarios imaginarios
    autor- antonio presença

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