quinta-feira, 22 de julho de 2010

ELA PROCURAVA UM PRINCIPE ELE PROCURAVA A PROXIMA...



Sou romântica.Admito. Por mais que a vida tenha testado por milhares de vezes a minha crença no amor, não consigo fugir dele como a experiencia sugere que o faça. Porém, com o tempo fui adaptando a minha credibilidade.
Não vou culpar Hollywood, mas acreditava fielmente que as pessoas se olhavam , sentiam-se apaixonadas e viviam lindas histórias. Não vou dizer que isso não aconteça, mas não acontece com todo mundo. No mundo real, acontecem viagens por tempos indeterminados assim que conhecemos alguem, surgem de paraquedas um(a) ex inconformados, surgem problemas profissionais, de saúde, famliar, surgem vários motivos para que a história não dê certo,e  a preguiça ou conformidade nos fazem acreditar que "era pra ser assim mesmo", "melhor assim", " ainda não era para ser".
Nos filmes qualquer dificuldade vira tempero pro relacionamento, aqui, no mundo fora das telas, qualquer dificuldade vira motivo para abandonar a história.
Continuo romântica e acreditando nas relações amorosas, mas naquelas em que os dois estão dispostos a vivê-las, em que se permitem, em que há respeito e honestidade ( estou falando honestidade que fique bem claro). Tem que ser dos dois lados, senão nunca vai dar certo, e tem que estar na mesma sintonia, os dois devem querer que o romance aconteça. As vezes é preciso rever alguns conceitos, mudar algumas convicções pra tentar ser mais real sem se tornar incrédulo.
Não acredito que sinos toquem, nem que toque uma musica no fundo. Acredito em duas pessoas querendo a mesma coisa, senão enquanto um estiver indo o outro sempre vai estar voltado, sempre em direção opostas.

Tem uma frase que amo do Teatro Mágico: " Os opostos se distraem, os dispostos se atraem".

Um comentário:

  1. É... a incredulidade tem seu preço, mas a crença tbm. E eu não sei, sinceramente, qual machuca mais.

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