segunda-feira, 29 de agosto de 2011



Cheguei aos 32 anos sem ter encontrado equilibrio. Assumo. Ainda que possa tentar fingir me recuso. Continuo sendo 8 ou 80. Intensa em tudo o que faço, em tudo que abraço como projeto, em sentimentos, em vicios, nos momentos.
Sempre gosto de dizer que sou quente ou fria, nunca morna, tudo o que for mais ou menos me incomoda, é meu, esse defeito é meu.
A arte é o equilibrio. A serenidade que tanto tenho buscado tem que ter por fundo o equilibrio, mas quando me vejo já estou vivendo totalmente pra uma vertente, como se não pudesse ter o direito de flexibiliza-la.
Cheguei a essa conclusão quando aceitei a minha dificuldade de fazer, viver algo que não esteja programado na minha rotina, me incomoda sair da rotina, o inesperado me incomoda, sou movida a horarios, horario pra me dedicar ao trabalho, academia, ingles, estudos, religiosidade, familia e amigos. E cada um com tempo programado, e pra naquele momento eu ser inteira ali, e não pensar em nada que não seja o que eue stiver fazendo.
Parece loucura, e ao escrever isso parece um filme de terror ( imagino pra quem estiver lendo), mas é forte destruir isso.
Pior foi agora que entrei numa dieta, comer algo que fuja do que é permitido, fico me sentindo mal, mais mal mesmo, do tipo de me arrepender e me sentir ciulpada o resto do dia.
Tenho tentado. Juro. Tenho uma lista de coisas que considero desagradaveis, que condeno nos outros e principalmente em mim, e não ter adquirido equilibrio, é uma luta que tenho travado, acho que até recepciono melhor qualdo ocorre algo inesperado, que até procuro entender o outro lado de uma história, mas é como se estivesse em constante vigília. mas o que mais me assusta é isso, que provavelmente tentar buscar esse equilibrio passe a ser mais um projeto intenso e desiquilibrado. Enfim, mas tenho que tentar.

Um comentário:

  1. Jura que és assim? Se não dissesses eu nem ia perceber... (cara blasée)

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