quarta-feira, 12 de maio de 2010


Andei sumida do blog por uns dias. Precisava pensar, repensar, aceitar ou não alguns acontecimentos recentes (outros nem tanto), mas sem sombra de dúvidas, aprender a conviver com os mesmos.
E por mais que eu tentasse fugir de alguns pensamentos, martelava na minha cabeça a idéia de que ao fazer uma escolha, qualquer que seja, a menor possivel, podemos interferir na vida de pessoas que nem imaginamos e isso me fez lembrar o filme Efeito Borboleta.
È de apavorar imaginarmos a responsabilidade ao fazermos uma escolha devido não sabermos a proporção de suas consequencias nem quem alcançaremos. Podemos tomar uma decisão hoje, e daqui há dez anos alguem pode ter sua vida ( ou fases dela) interferida por nossas opções.
Costumo levantar a bandeira que devemos ser fieis ao que queremos, nos ouvir antes de tomarmos uma decisão ( olha que vindo de alguem impulsiva, isso não é muito fácil), mas ainda sim, sendo leais a nossa natureza, poderemos modificar  o que está além de nosso alcance, do que nos é imprevisivel.
Mas é assim que funciona, e se formos pensar muito nisso, corremos risco certo de enlouquecermos. Não há como imaginar o que irá acontecer a partir de um sim ou um não que sentenciamos, nem vou falar no que devemos pensar ou que critérios respeitar ao seguirmos em um caminho ao invés de outro, mas sei , que inevitavelmente, sem nem querer,  ainda vamos causar algumas interferências na vida alheia, bem como  causarão em nossas. Até onde e quando pode repercurtir uma escolha?

Um comentário:

  1. Cara, concordo... por outro lado, se ficarmos paranoicos com isso, acabamos não fazendo nada, pra não afetar ninguém e isso não é vida. rs.

    Bom, mas o teu presente na verdade é... :P

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